----- Original Message -----
From: Branca
To: Coca
Cc: Buba ; Coca; Marijoana; Bêba da Costa; Biscat
Sent: Monday, June 25, 2007 6:17 PM
Subject: Feel free 2 change.
Pobre senhor, com fobia de alicates e tesouras e enfiam-no num salão para fazer pedicure? Isso é maldade! Não havia ele de escorregar cadeira abaixo e para mais num salão de beleza, com tanta gente à volta. Deve ter ficado péssimo!
Eu gosto muito de salões de beleza. Não pela conversa ou pelas cusquices que inevitavelmente se ouvem, mas pelo lado relaxante:) Adoroooo que me mexam no cabelo, adoro as cadeiras de massagem, adoro as massagens da minha cabeleireira no couro cabeludo, e os imensos cuidados que ela tem com tudo o que faz, extra perfeccionista (virginiana típica)! E saio sempre de lá de alma lavada.
Mas não foi sempre assim. Já tive direito ao meu trauma de cabeleireiro, nas idades em que isso menos pode suceder. Tinha os meus 12 anos, e quis mudar um pouco o visual. Assim decidi trocar o meu longo cabelo nivelado por um corte escadeado. Tudo explicado à cabeleireira, ela começa a cortar.
E tudo bem, lá fez o escadeado, e no fim comunica-me que lhe parece que o cabelo não se vai aguentar com aquele escadeado, se calhar uma franja ligeira ficava melhor… "Desde que seja ligeira..." - respondi eu, que tenho pavor de franjas tipo Beatriz Costa. E ela começa a cortar, a cortar, a cortar...
Demasiado corte para uma franja ligeira. Comecei a ficar nervosa, mas na altura ainda pitosga, não conseguia ver bem o que me estava a fazer.
Quando finalmente o cabelo secou, ia tendo eu um "chiliqui"! Um quarto do meu cabelo tinha-se transformado em franja, uma franja toda desnivelada, imensamente volumosa… Fiquei verde, azul, cor-de-rosa às pintinhas roxas... E só não chorei porque não calhou.
Pedi-lhe que ao menos tirasse o colume daquela "coisa", que estava horrível e não tinha nada de "ligeiro" o que ela me tinha feito com o cabelo. Levou meses a crescer, e não havia gancho nem escova que me valesse (isto para não falar que nessa altura sofria de uns ataques borbulhosos, e a minha testa deu-se muito mal com tanto cabelo a tapá-la... Um desastre nunca vem só). Escusado será dizer que nunca mais lá voltei. E trocar de corte, só quando já estou confiante nos talentos do cabeleireiro.
Quanto às sogras, eu tenho de facto imensa sorte. A minha "sogrinha" adora-me, e eu a ela, e preocupa-se sempre imenso comigo. Logo nunca tive a experiência de ter uma daquelas "sogras" de livro, desagradáveis e apostadas em fazerem-nos a vida negra.
Cheia de sorte, afinal de contas o Jota é filho único, e esperaria pior :)
Muitos beijos da vossa
Branca
From: Branca
To: Coca
Cc: Buba ; Coca; Marijoana; Bêba da Costa; Biscat
Sent: Monday, June 25, 2007 6:17 PM
Subject: Feel free 2 change.
Pobre senhor, com fobia de alicates e tesouras e enfiam-no num salão para fazer pedicure? Isso é maldade! Não havia ele de escorregar cadeira abaixo e para mais num salão de beleza, com tanta gente à volta. Deve ter ficado péssimo!
Eu gosto muito de salões de beleza. Não pela conversa ou pelas cusquices que inevitavelmente se ouvem, mas pelo lado relaxante:) Adoroooo que me mexam no cabelo, adoro as cadeiras de massagem, adoro as massagens da minha cabeleireira no couro cabeludo, e os imensos cuidados que ela tem com tudo o que faz, extra perfeccionista (virginiana típica)! E saio sempre de lá de alma lavada.
Mas não foi sempre assim. Já tive direito ao meu trauma de cabeleireiro, nas idades em que isso menos pode suceder. Tinha os meus 12 anos, e quis mudar um pouco o visual. Assim decidi trocar o meu longo cabelo nivelado por um corte escadeado. Tudo explicado à cabeleireira, ela começa a cortar.
E tudo bem, lá fez o escadeado, e no fim comunica-me que lhe parece que o cabelo não se vai aguentar com aquele escadeado, se calhar uma franja ligeira ficava melhor… "Desde que seja ligeira..." - respondi eu, que tenho pavor de franjas tipo Beatriz Costa. E ela começa a cortar, a cortar, a cortar...
Demasiado corte para uma franja ligeira. Comecei a ficar nervosa, mas na altura ainda pitosga, não conseguia ver bem o que me estava a fazer.
Quando finalmente o cabelo secou, ia tendo eu um "chiliqui"! Um quarto do meu cabelo tinha-se transformado em franja, uma franja toda desnivelada, imensamente volumosa… Fiquei verde, azul, cor-de-rosa às pintinhas roxas... E só não chorei porque não calhou.
Pedi-lhe que ao menos tirasse o colume daquela "coisa", que estava horrível e não tinha nada de "ligeiro" o que ela me tinha feito com o cabelo. Levou meses a crescer, e não havia gancho nem escova que me valesse (isto para não falar que nessa altura sofria de uns ataques borbulhosos, e a minha testa deu-se muito mal com tanto cabelo a tapá-la... Um desastre nunca vem só). Escusado será dizer que nunca mais lá voltei. E trocar de corte, só quando já estou confiante nos talentos do cabeleireiro.
Quanto às sogras, eu tenho de facto imensa sorte. A minha "sogrinha" adora-me, e eu a ela, e preocupa-se sempre imenso comigo. Logo nunca tive a experiência de ter uma daquelas "sogras" de livro, desagradáveis e apostadas em fazerem-nos a vida negra.
Cheia de sorte, afinal de contas o Jota é filho único, e esperaria pior :)
Muitos beijos da vossa
Branca
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