Pois foi… fui sair com os meus amigos... uma noitinha de borga com uns congéneres nossos, vida parecida, casa parecida, família parecida… aqueles casais que são tão parecidos connosco que ás vezes parecemos que nos estamos a ver ao espelho…
Fomos para perto de casa, mas não tão perto que não tivéssemos que levar o carro… e assim, e como fazemos sempre que vamos saír elegemos antecipadamente os condutores para que os outros se possam “divertir sem limites”… este pequeno gesto que fazemos sempre e como 5 casais levamos 2 carros…
Esta eleição é por ordem, tirámos á sorte na primeira saída e agora estamos a seguir uma ordem… e desta vez calhou-me a mim e á Branca a condução das nossas viaturas… e lá fomos os 10 para a “night”…
Começou logo a correr tudo bem com os “gajos” a esparvejar ainda mal tinham entrado nos carros por sermos nós, as mulheres, a conduzir, e depois quando entrámos no bar…
A noite estava animada e quente, a música boa, o ambiente sem fumo (felizmente) e tudo estava divertido, os maridos beberam uma ou duas cervejolas (ou mais, pronto), e foram dançar para o meio do bar, muito animados, as nossas amigas que não estavam “de serviço” seguiram-se-lhes e eu e a Branca ficámos a ver e a rir…
Nesse momento caí em mim… (é que eu estava a beber um monótono suminho de frutos vermelhos com um chapelinho… mas sem álcool) e pus-me a ver, com os meus olhos de mulher sóbria, as figuras que o meu marido, aquelas pessoas minhas amigas, e as outras pessoas que eu nunca conheci de lado nenhum estavam a fazer…
Deprimente... decadente e triste… e fiquei ali um bocado deprimida a ver o meu marido e os meus amigos aos saltos no meio de um bar que nem tem pista de dança e onde todos estavam felizes, vá-se lá saber porquê…
Eu e a Branca ficámos estupefactas, quando as nossas 3 amigas subiram para cima do balcão do bar a dançar e a tirar os casacos enquanto os maridos (os delas e os nossos) … uivavam e assobiavam… e eu e a Branca sentadinhas chupávamos da nossa palhinha de forma embaraçada os suminhos de frutos vermelhos com um chapelinho… e íamos repetindo “Eu não acredito…” ríamos nervosamente enquanto á volta do balcão os utentes e funcionários do bar aplaudiam e gritavam, o DJ colocou música de streap tease e de repente, o marido da Branca subiu para o balcão… depois o meu…
“Yoooohhhh… Meu, que é que estás a fazer???” – Levantei-me e cheguei junto ao balcão para o puxar para o chão… estava a ver que o homem se ía despir na frente daquela gente toda… de repente fui puxada, empurrada, obrigada a subir para cima do balcão SÓBRIA!!!
Santos deuses… oh pavor… oh horror… oh terror… nããããããõooooo… á minha frente, de ar alucinado estava o meu marido de ar estranho, sorriso maldoso e abanando as ancas de forma ousada; atrás de mim estava o marido da Branca a esfregar o rabiosque no meu e empurrando-me na direcção do meu marido; do lado direito estavam os funcionários do bar a gritar alegremente incentivando e montes de copos e garrafas, enfim… de vidros … do lado esquerdo a multidão esfomeada de braços no ar, olhares alucinados, gritos assustadores, querendo tocar-me… SOCORRO!!!
No meio do desespero saltei para o chão ainda a tempo e evitar que a pobre Branca fosse colocada em cima do balcão também… e juntas debatendo-nos com aquela gente alucinada pela voz do cantor, conseguimos fugir para um canto do bar, molhadas de álcool, despenteadas e com as roupas revoltadas… Parecia que tínhamos saído do meio de um furacão…
Desatámos ambas a rir histericamente com os nervos… em cima do balcão continuavam os nossos maridos e 2 das nossas amigas…
Resignadas, eu e a Branca sentámo-nos na mesinha, tentámos alhear-nos daquela loucura e conversando aos gritos lá conseguimos que a noite passasse (e foi longa) …
Quando saímos, tipicamente “á bêbado” as pessoas do nosso grupo (sem mim e a Branca) cantava alegremente, aos berros o “Encosta-te a Mim” agarrados uns aos outros cambaleando pela rua abaixo…
Eu e a Branca, afastámo-nos para que os transeuntes não pensassem que os conhecíamos…
Depois das “entregas” tive que tirar os sapatos e a roupa ao meu marido ele de voz entramelada mal conseguindo balbuciar fosse o que fosse continuava a cantar o “Encosta-te a mim”…
Eu fui para a cama a pensar para que é que os seres humanos bebem… que raio de figuras mais estúpidas que fazem… e aquilo aos olhos dos sóbrios é praticamente ofensivo… Ridículo, ESTÚPIDO…
A Branca vinha chocada…
JUNTAS DECIDIMOS NUNCA MAIS SAIR COM AQUELA GENTE PARA SITIOS ONDE HAJAM BEBIDAS ALCOOLICAS (Pelo menos enquanto nos lembrarmos desta saída).
Fomos para perto de casa, mas não tão perto que não tivéssemos que levar o carro… e assim, e como fazemos sempre que vamos saír elegemos antecipadamente os condutores para que os outros se possam “divertir sem limites”… este pequeno gesto que fazemos sempre e como 5 casais levamos 2 carros…
Esta eleição é por ordem, tirámos á sorte na primeira saída e agora estamos a seguir uma ordem… e desta vez calhou-me a mim e á Branca a condução das nossas viaturas… e lá fomos os 10 para a “night”…
Começou logo a correr tudo bem com os “gajos” a esparvejar ainda mal tinham entrado nos carros por sermos nós, as mulheres, a conduzir, e depois quando entrámos no bar…
A noite estava animada e quente, a música boa, o ambiente sem fumo (felizmente) e tudo estava divertido, os maridos beberam uma ou duas cervejolas (ou mais, pronto), e foram dançar para o meio do bar, muito animados, as nossas amigas que não estavam “de serviço” seguiram-se-lhes e eu e a Branca ficámos a ver e a rir…
Nesse momento caí em mim… (é que eu estava a beber um monótono suminho de frutos vermelhos com um chapelinho… mas sem álcool) e pus-me a ver, com os meus olhos de mulher sóbria, as figuras que o meu marido, aquelas pessoas minhas amigas, e as outras pessoas que eu nunca conheci de lado nenhum estavam a fazer…
Deprimente... decadente e triste… e fiquei ali um bocado deprimida a ver o meu marido e os meus amigos aos saltos no meio de um bar que nem tem pista de dança e onde todos estavam felizes, vá-se lá saber porquê…
Eu e a Branca ficámos estupefactas, quando as nossas 3 amigas subiram para cima do balcão do bar a dançar e a tirar os casacos enquanto os maridos (os delas e os nossos) … uivavam e assobiavam… e eu e a Branca sentadinhas chupávamos da nossa palhinha de forma embaraçada os suminhos de frutos vermelhos com um chapelinho… e íamos repetindo “Eu não acredito…” ríamos nervosamente enquanto á volta do balcão os utentes e funcionários do bar aplaudiam e gritavam, o DJ colocou música de streap tease e de repente, o marido da Branca subiu para o balcão… depois o meu…
“Yoooohhhh… Meu, que é que estás a fazer???” – Levantei-me e cheguei junto ao balcão para o puxar para o chão… estava a ver que o homem se ía despir na frente daquela gente toda… de repente fui puxada, empurrada, obrigada a subir para cima do balcão SÓBRIA!!!
Santos deuses… oh pavor… oh horror… oh terror… nããããããõooooo… á minha frente, de ar alucinado estava o meu marido de ar estranho, sorriso maldoso e abanando as ancas de forma ousada; atrás de mim estava o marido da Branca a esfregar o rabiosque no meu e empurrando-me na direcção do meu marido; do lado direito estavam os funcionários do bar a gritar alegremente incentivando e montes de copos e garrafas, enfim… de vidros … do lado esquerdo a multidão esfomeada de braços no ar, olhares alucinados, gritos assustadores, querendo tocar-me… SOCORRO!!!
No meio do desespero saltei para o chão ainda a tempo e evitar que a pobre Branca fosse colocada em cima do balcão também… e juntas debatendo-nos com aquela gente alucinada pela voz do cantor, conseguimos fugir para um canto do bar, molhadas de álcool, despenteadas e com as roupas revoltadas… Parecia que tínhamos saído do meio de um furacão…
Desatámos ambas a rir histericamente com os nervos… em cima do balcão continuavam os nossos maridos e 2 das nossas amigas…
Resignadas, eu e a Branca sentámo-nos na mesinha, tentámos alhear-nos daquela loucura e conversando aos gritos lá conseguimos que a noite passasse (e foi longa) …
Quando saímos, tipicamente “á bêbado” as pessoas do nosso grupo (sem mim e a Branca) cantava alegremente, aos berros o “Encosta-te a Mim” agarrados uns aos outros cambaleando pela rua abaixo…
Eu e a Branca, afastámo-nos para que os transeuntes não pensassem que os conhecíamos…
Depois das “entregas” tive que tirar os sapatos e a roupa ao meu marido ele de voz entramelada mal conseguindo balbuciar fosse o que fosse continuava a cantar o “Encosta-te a mim”…
Eu fui para a cama a pensar para que é que os seres humanos bebem… que raio de figuras mais estúpidas que fazem… e aquilo aos olhos dos sóbrios é praticamente ofensivo… Ridículo, ESTÚPIDO…
A Branca vinha chocada…
JUNTAS DECIDIMOS NUNCA MAIS SAIR COM AQUELA GENTE PARA SITIOS ONDE HAJAM BEBIDAS ALCOOLICAS (Pelo menos enquanto nos lembrarmos desta saída).
Bêba da Costa & Branca
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